Visitei o seu blog ontem. Já lá não ia há 1 mês.
Já há dias que me tinha lembrado várias vezes em lá ir. Mas quando vinha à net, esquecia-me.
Haviam praí 3 posts novos. Um deles dizia "adeus pai".
Senti um calafrio. Senti-me culpada pela ausência.
Tinha acontecido há 4 dias atrás.
Tinha que lhe ligar. O que lhe dizer?
Não ia perguntar como é que ele estava. Sei que vai ficar melhor.
Queria apenas mandar-lhe um abraço grande. Já que não estava com ele pessoalmente.
O que lhe dizer? Como o dizer?
É difícil ser-se reservado...custar a falar. Afligia-me ir ao encontro dele por telefone.
Mas tinha de ser. Há momentos bem mais fortes que os medos e fragilidades que nos assaltam.
Tentei dizer o essencial, mas nesse essencial a voz tremeu-me.
Ele falou muito de futebol, mas não era assunto que me interessasse minimamente.
Há coisas bem mais importantes.
Hoje fui lá ao cemitério tentar saber onde ficou. Estava fechado a cadeado.
Olhei pelo portão principal, olhei sobre o muro. Olhei no outro portão do lado.
Havia ali mesmo ao pé deste, um amontoado de ramos de flores, sinal de que tinha sido depositado um corpo há pouco tempo.
Não sei dizer se era o que procurava ou não. Mas mais tarde saberei.
Para hoje fica "Cada vez mais aqui", dos Toranja
Já há dias que me tinha lembrado várias vezes em lá ir. Mas quando vinha à net, esquecia-me.
Haviam praí 3 posts novos. Um deles dizia "adeus pai".
Senti um calafrio. Senti-me culpada pela ausência.
Tinha acontecido há 4 dias atrás.
Tinha que lhe ligar. O que lhe dizer?
Não ia perguntar como é que ele estava. Sei que vai ficar melhor.
Queria apenas mandar-lhe um abraço grande. Já que não estava com ele pessoalmente.
O que lhe dizer? Como o dizer?
É difícil ser-se reservado...custar a falar. Afligia-me ir ao encontro dele por telefone.
Mas tinha de ser. Há momentos bem mais fortes que os medos e fragilidades que nos assaltam.
Tentei dizer o essencial, mas nesse essencial a voz tremeu-me.
Ele falou muito de futebol, mas não era assunto que me interessasse minimamente.
Há coisas bem mais importantes.
Hoje fui lá ao cemitério tentar saber onde ficou. Estava fechado a cadeado.
Olhei pelo portão principal, olhei sobre o muro. Olhei no outro portão do lado.
Havia ali mesmo ao pé deste, um amontoado de ramos de flores, sinal de que tinha sido depositado um corpo há pouco tempo.
Não sei dizer se era o que procurava ou não. Mas mais tarde saberei.
Para hoje fica "Cada vez mais aqui", dos Toranja