src="http://pagead2.googlesyndication.com/pagead/show_ads.js">
Google

25.2.07

Gosto disto.
De me sentar aconchegada mesmo num qualquer sítio desconfortável. E sentir o frio da brisa cortante arrepiar-me, sentir o frio até me cair água pelo nariz. E ficar a olhar a distância, o horizonte, qualquer que ele seja.
Só a sentir. O silêncio. O escuro. O frio. A purificar.
Ficar ali sem me interessar do tempo. Ou do que quer que seja.
Costuma dar-se valor às pessoas do passado.
Neste meu país, há grandes pessoas que de uma forma ou de outra, mais ou menos, admiro. Uma delas, das que admiro mais, é com toda a certeza o Dr. Gentil Martins.
Que bom termos alguém assim.


Perdão, mas as rosas são para ele :)

foto: http://www.presidencia.pt/

22.2.07

E posso começar por não tentar querer dizer os "v"'s. Sou do Norte, e é tudo "b"'s.
Neste Carnaval, quero conseguir ser mais eu.

14.2.07

Quando se sente um monte de coisas, que nem se sabe o que dizer... É assim.

4.2.07

Já não é cedo, mas ainda queria plantar mais 3 árvores. Entre elas, um abrunheiro e uma determinada espécie de macieira.
Duas espécies de pessegueiros - nectarinas, e uma macieira já estão. Ansiosa por vê-las a começar a dar frutos.
Mas tudo leva o seu tempo...
E as plantas nunca se precipitam, não desrespeitam a sua natureza.
Só Ele não é ilusão. Tudo o resto, é. Direccionarmos a nossa vida, os nossos objectivos de vida para algo que não O tenha como a meta, é pura ilusão. É pura perda de tempo. É sem sentido. É pura desilusão.

2.2.07

Há uma coisa que não gosto de sentir.
Quando me despeço de alguém por quem nutro grande simpatia, e que sei que não vou voltar a ver durante muito tempo, fica um vazio enorme dentro de mim. Não, não é normal. Não devia ser assim. A melodia dessa pessoa devia ficar a tocar em mim, mesmo na sua ausência.
E fica, mas...sinto a falta da sua presença mal viro as costas.
Um aperto no coração. Que dói.
Uma angústia. Que não gosto nada de sentir.
Uma coisa que me acalma a alma, é conduzir. Pegar no carro e conduzir sem preocupação. Se for noite, ainda muito melhor. Hoje foi assim. Mas foi ainda mais: deu-me uma vontade enorme de rezar. E senti paz, não uma paz qualquer mas aquela...a paz de Cristo. "Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz". Nessa hora percebi como era essa paz; como era verdadeira. Não tinha a ver com os beijinhos com que as pessoas se cumprimentam na Eucarístia. É muito inexplicável, tem a ver com um sentimento interior...que nos dá a certeza de que Ele está, que Ele nos tem, dentro da sua mão semi-fechada. A Paz dEle. Foi essa que eu senti.
E enquanto vinha ali a conduzir, a sentir isso tudo, a tentar falar ao coração do Pai (e a tentar escutá-lo), aconteceu uma coisa com o carro que tinha entrado na estrada à minha frente poucos segundos atrás. Que quase sobrou para mim. Ali estava Ele a dar-me Paz. A dizer-me que nada é por acaso.
Nenhum dos encontros nesta vida é por acaso. Nenhum passo é dado sem a supervisão dEle. E que Ele...Ele está e estará lá sempre, e será lá, juntinho dEle, que seja quando for, reencontrarei essas pessoas que amo, na sua plenitude. E aí não haverá despedida.
E quanto me conforta esta ideia.
(É sentir a sua paz. Plena Paz.)


(Quantas coisas mais estaria Ele a dizer-me?...Falando-me de todas as formas ao mesmo tempo. Tão simples e directas mas tão indecifráveis para o simples humano. Obrigada Senhor por este dia especial, por estas pessoas, e por este sentir que Tu e elas me dão.)
eXTReMe Tracker