Vivo numa aldeia.
As aldeias aos poucos, ficam cada vez menos rurais. E ao mesmo tempo também mais desabitadas.
O centro da cidade fica a cerca de 13km. O centro de outras duas cidades vizinhas fica também a cerca de 13km. Estou portanto digamos, no centro do afastamento. (Estou bem...tenho estado)
O país não vai muito bem, mas este concelho também não.
Tiram-nos o futebol, tiram-nos a maternidade, tiram-nos as urgências, colocam portagens nas nossas vias, e os aviões de combate aos nossos incêndios vêm...de Espanha.
Ouvem-se queixas da baixa taxa de natalidade e fecham-se maternidades para se abrirem clínicas onde é permitido matar, ou abortar como lhe chamam.
Como se o sistema de saúde já não fosse suficientemente mau, fecham-se hospitais e serviços de urgência num país que prefere gastar dinheiro em novos estádios de futebol. Eu gosto de desporto, mas há coisas que provocam revolta.
Colocam-se portagens nas nossas vias de ligação aos grandes centros urbanos, enquanto se perdoam impostos às empresas que mais lucros apresentam -os bancos.
Abdica-se da prevenção aos incêndios porque parece haver projectos mais importantes onde investir, como seja um novo aeroporto.
Geralmente tenho mais a fazer do que queixar, mas às vezes parece que tudo funciona ao contrário nesta pátria (ou neste mundo) onde crescemos.
Só resta perguntar o que vai ser a seguir...
É que pode sempre piorar.
E quem mais o sente, são estas gentes dos arredores, de quem os tipos dos gabinetes em arranha-céus se esquecem que existem.
Com estas medidas está a aglomeração nos centros e despovoamento dos arredores...ao rubro.
As aldeias aos poucos, ficam cada vez menos rurais. E ao mesmo tempo também mais desabitadas.
O centro da cidade fica a cerca de 13km. O centro de outras duas cidades vizinhas fica também a cerca de 13km. Estou portanto digamos, no centro do afastamento. (Estou bem...tenho estado)
O país não vai muito bem, mas este concelho também não.
Tiram-nos o futebol, tiram-nos a maternidade, tiram-nos as urgências, colocam portagens nas nossas vias, e os aviões de combate aos nossos incêndios vêm...de Espanha.
Ouvem-se queixas da baixa taxa de natalidade e fecham-se maternidades para se abrirem clínicas onde é permitido matar, ou abortar como lhe chamam.
Como se o sistema de saúde já não fosse suficientemente mau, fecham-se hospitais e serviços de urgência num país que prefere gastar dinheiro em novos estádios de futebol. Eu gosto de desporto, mas há coisas que provocam revolta.
Colocam-se portagens nas nossas vias de ligação aos grandes centros urbanos, enquanto se perdoam impostos às empresas que mais lucros apresentam -os bancos.
Abdica-se da prevenção aos incêndios porque parece haver projectos mais importantes onde investir, como seja um novo aeroporto.
Geralmente tenho mais a fazer do que queixar, mas às vezes parece que tudo funciona ao contrário nesta pátria (ou neste mundo) onde crescemos.
Só resta perguntar o que vai ser a seguir...
É que pode sempre piorar.
E quem mais o sente, são estas gentes dos arredores, de quem os tipos dos gabinetes em arranha-céus se esquecem que existem.
Com estas medidas está a aglomeração nos centros e despovoamento dos arredores...ao rubro.
2 Comments:
Normalmente abstenho-me de abordar temas de política no meu blog... Mas, ultimamente, por mais que uma vez, essa ideia me passou pela cabeça.
Tal como não acredito em nada do que os políticos dizem, também começo a não acreditar na unidade popular que existiu em tempos, para reinvindicar o que se entendia ser de mais justo. Agora todos se deixam levar... os políticos pelo desejo de poder - nunca como um serviço de governação que se presta à sociedade - e o povo usa os meios que dispõe de luta para outros fins como o de ir passar um fim de semana prolongado às pousadas do sul. Talvez seja um lobby de estado e população para desenvolvimento do turismo......
Isto chega ao cúmulo, por exemplo, de um autarca de partido do governo estar contra uma medida do governo (concretamente, as portagens) e um autarca do partido da oposição estar a favor dessa mesma medida. Digam lá se não é caso para perguntar Se isto não é um "mundo ao contrário"???
É óbvio que estas pessoas não têm a mínima noção do país que governam. Vivem ainda numa mentalidade feudalista de que Lisboa é o castelo e tudo o resto são camponeses... só não temos Robin Hood... um Nuno Alvares Pereira e uma padeira já chegava :) É óbvio, também, que todas aquelas pessoas que realmente trariam valor a esta classe e dariam uma validade evidente à governação, andam bem afastados destes meandros decadentes governativos por não se quererem misturar (como eu os compreendo) com estes macabúzios medíocres que rastejaram pelos ramos do poder - qual serpente à espera do Principezinho - à medida que os outros se foram cansando de os aturar...
O que vai ser a seguir? Bem, isto há-de continuar assim até alguém se fartar e se lembrar de sermos todos espanhóis, talvez... É nessa altura que eu declaro a independência e formo o novo estado PORTOGALIZ, da junção do Norte com a Galiza... evidentemente, com capital no Puorto carag... LOL
:)
" novo estado PORTOGALIZ, da junção do Norte com a Galiza..."
Aí está a parte que eu pensei dizer mas não cheguei a fazê-lo. Só não tinha ainda idealizado esse apropriado nome. ;)
O facto é que o pessoal cá do Norte sente-se identificado e perto do da Galiza...se mais, tanto, ou menos do que com o do resto do nosso país...não sei bem.
Pois é, na política há de tudo, bons e maus. O problema é mesmo que os bons e que lá estão de maneira responsável, acabam por se cansarem de se misturar ou lutar contra o tanto que há de mal lá no meio.
E as pessoas, o povo...não sei se não tem força ou não tem vontade de se levantar. Agora vivem num mundo de vida facilitada. Se não estiverem bem, pedem um empréstimo, e o resto deixa andar...coloca-se uma bandeira na varanda e está tudo bem.
Como disseste, todos se deixam levar.
padeira ;)
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