Todas as outras flores da sebe passaram o seu tempo. Todas já floriram há semanas atrás, no seu vibrante e vistoso cor-de-rosa, mas há muito que murcharam, e adormecidas preparam agora o novo ciclo. Todas, centenas delas.
Excepto uma.
No seu cantinho lá está, em plena beleza, no seu cor-de-rosa vivo...a única entre centenas e centenas delas das quais já não se vislumbra o mínimo sinal de vivacidade ou cor. Ela brilha sozinha, como se tivesse outro relógio a dirigir a sua vida.
Provavelmente aparentemente adormecida enquanto todas as outras "viviam". Só agora reparam nela, quando todas se submeteram ao seu destino, e ela no seu esplendor, não se importou com as outras, e apenas viveu quando chegou o seu tempo, sem se importar com ser diferente, sem medo de ser sozinha.
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