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3.9.07

Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento trazendo um único pescador.No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.
- Pouco tempo, - respondeu o mexicano.
Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca ainda mais abundante.
O mexicano respondeu que tinha já o suficiente para atender às necessidades imediatas da sua família.
O americano voltou à carga:
- Mas então, que é que você faz com o resto do seu tempo?
O mexicano respondeu:
- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a "sesta" com a minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um copo e toco violão com os meus amigos. Levo uma vida cheia e muito ocupada, senhor.
O americano admirado, insiste:
- Eu sou formado em Administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com o rendimento produzido pelo novo barco, poderia comprar novos barcos. No fim, teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia directamente a uma indústria transformadora e, no fim, poderia até ter a sua própria indústria. Poderia controlar o produto,o processamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova Iorque, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.
- Mas, senhor, quanto tempo levaria isso? - perguntou o pescador.
- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.
- E depois, senhor?
O americano riu-se e disse que essa seria a melhor parte.
- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.
- Milhões, senhor? E depois?
- Depois - explicou o americano - você reformava-se. Mudar-se-ia para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a "sesta" com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber um copo e tocar violão com os amigos...
- Mas senhor, eu já faço isso!...- respondeu o pobre pescador mexicano.
in "Cruzada"-Julho 2007


1 Comments:

Blogger P.e Júlio da Costa Gomes said...

Nem mais. Para que querer um mundo se o essencial é a Paz do nosso lar. Gostei muito deste texto.

27 setembro, 2007 22:27  

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