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13.8.07

Hoje voltou-me a capacidade de admirar a sorte de olhar pela minha janela e ver o verde e a beleza do que tenho diante dos olhos. Da alta cerejeira, das velhas ameixoeiras, da densa ramada de kiwis, mesmo das macieiras, da nogueira e do campo de milho um pouco mais ao longe. Que bem que soube abrir a janela logo pela manhã e saborear o ar fresco com que hoje fomos presenteados. Sim, os dias de nevoeiro também têm a sua beleza. Tudo tem a sua beleza...apenas depende do espírito com que acordamos.
Na quietude do verde silencia-se o discreto movimento dos coelhos dentro das suas quadrículas de rede, comendo uma erveira para lhes abrir o apetite. Não posso esquecer de mencionar a solitária e esperta galinha...desta vez estava em território canino, bem no sítio onde a cadela se costuma deitar.
Que bom que é abrir a janela e sentir este ar fresco a invadir-nos o ser. Acho que tenho que agradecer à Anne de Green Gables, o mesmo é dizer, à Ana dos Cabelos Ruivos, esta leveza e beleza do espírito com que acordei hoje. Passados quase vinte anos, e mesmo que apenas pelas palavras escritas num livro, ela está lá; para trazer magia às vidas.
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